sábado, 11 de julho de 2015

Durante 3 anos o blog estava inativo, mas queremos agora reativa-ló.. Tentando melhora-ló contamos com a visita de todos e Que Deus abençoe!! Paz e Bem!!!! 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Para amar o inimigo, contemplar a paixão de Jesus e a doçura de Maria: Papa Francisco, em Santa Marta, nesta quinta-feira

RealAudioMP3 
A humanidade sofredora de Jesus e a doçura de Maria são os dois pólos a que os cristãos devem atender para conseguir viver o que nos pede o Evangelho. Esta a principal mensagem da meditação matinal do Papa Francisco na missa na Casa de Santa Marta. Rui Saraiva…
O Evangelho é exigente e pede-nos coisas fortes: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Segundo o Papa Francisco há só uma maneira para o conseguir fazer: “contemplar a Paixão e a humanidade de Jesus e imitar o comportamento da Mãe, de quem a Igreja festeja hoje o seu “Santo Nome”. Antigamente chamava-se mesmo “Festa do Doce Nome de Maria”. E foi de doçura que o Papa Francisco falou:
“Temos necessidade de doçura, hoje, da Nossa Senhora, para compreender estas coisas que Jesus nos pede, não é? Porque este é um elenco nada fácil de viver. Ama os inimigos, façam o bem, dá-te sem esperares nada...”Também S. Paulo na Carta aos Colossenses da liturgia deste dia, convida os cristãos a revestirem-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão. E a propósito o Papa Francisco comentou que a nossa pergunta é imediata: Mas como é que eu faço isto? Como é que me preparo para fazer isto? O Santo Padre deu também a resposta: “Nós não podemos fazer isto; só com ajuda de uma graça conseguiremos.” E segundo o Papa esta graça passa por um caminho muito concreto que se chama Jesus:“Pensar apenas em Jesus. Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfador, aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio  tudo, podemos fazer isto que nos pede o próprio Jesus e que nos pede o Apóstolo Paulo: a mansidão, a humildade, a bondade, a ternura, a magnanimidade. Se não olharmos para Jesus se não estamos com Jesus não podemos fazer isto. É uma graça: é a graça que vem da contemplação de Jesus.”
“Pensar no seu silêncio: este será o teu esforço. Ele fará o resto. Ele fará tudo aquilo que falta. Mas deves fazer aquilo: esconder a tua vida em Deus com Jesus. Isto faz-se com a contemplação da humanidade de Jesus, a sua humanidade sofredora. Não há outro caminho. É o único caminho. Para ser bons cristãos, contempla a humanidade de Jesus e a humanidade sofredora. Para dar testemunho, para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo contempla Jesus sofredor. Esconde a tua vida com Cristo em Deus: este é o conselho que nos dá o Apóstolo. É o conselho para tornarmo-nos humildes, mansos e bons, magnânimos e com ternura.” (RS

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"Solidariedade, esta palavra que dá medo ao mundo mais desenvolvido. Mas é a nossa palavra!", disse o Papa Francisco ao visitar centro para refugiados em Roma

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco visitou na tarde desta terça-feira, 10, o Centro dos jesuítas para os refugiados na Itália – chamado Centro Astalli. A visita foi realizada de forma privada. 

O Pontífice chegou ao refeitório no horário em que todos os dias existe uma fila de cerca de 400 pessoas que esperam para fazer uma refeição quente. O Pontífice saudou os refugiados e falou com alguns deles. Ao final de sua visita ao refeitório, o Santo Padre dirigiu-se à Igreja do Jesus, onde se encontra o túmulo do Padre Pedro Arrupe, fundador do Serviço dos Jesuítas para os Refugiados. O Papa Francisco foi acolhido pelos refugiados assistidos pelo Centro Astalli e escutou a história de Adam e Carol, dois refugiados. Após, pronunciou um discurso.

Inicialmente o Santo Padre saudou “sobretudo os refugiados e refugiadas”, agradecendo os testemunhos que havia acabado de escutar, ressaltando que cada um de vocês “traz uma história que nos fala de dramas de guerra, de conflitos, muitas vezes ligados à políticas internacionais. Mas cada um de vocês traz consigo – sobretudo – uma riqueza humana e religiosa, uma riqueza a ser acolhida, não para ter medo”. Muitos de vocês são muçulmanos, de outras religiões, vêm de diversos países, de situações diferentes. “Não devemos ter medo das diferenças. Vivamos a fraternidade”, afirmou o Papa.

O Pontífice recordou que após Lampedusa e outros locais de chegada, Roma significa uma segunda etapa e deveria ser a cidade que permite reencontrar a dimensão humana, de recomeçar a sorrir. Mas observou: “Quantas vezes, ao invés disto, tantas pessoas que tem escrito na sua ‘permissão de estadia’ “proteção internacional” são obrigadas a viver em situações degradantes, sem poder iniciar uma vida com dignidade, de pensar num futuro”.

Ao agradecer a todos do Centro Astalli e a todos que se doam na acolhida aos refugiados com este projeto - entrando em relação com eles e reconhecendo-os como pessoas -, o Papa Francisco ressaltou que “a acolhida e a fraternidade podem abrir uma janela pro futuro”. E ressaltou “o quanto é bonito” que junto aos jesuítas existam homens e mulheres cristãos, não-crentes e pessoas de outras religiões que trabalham pelo bem comum. “Para nós cristão isto “é a expressão do amor do Pai em Cristo Jesus”.

O Papa resumiu então, em três palavras o programa de trabalho dos jesuítas e seus colaboradores: Servir, acompanhar e defender.

Ao explicar o significado de servir, o Papa disse que é acolher a pessoa que chega com atenção, curvando-se sobre quem tem necessidade, estendendo-lhe a mão, sem cálculos, sem temor, com ternura e compreensão, como Jesus inclinou-se e lavou os pés dos apóstolos:

“O pobres são também mestres privilegiados do nosso conhecimento de Deus; a sua fragilidade e simplicidade desmascaram os nossos egoísmos, as nossas falsas seguranças, as nossas pretensões de auto-suficiência e nos guiam à experiência da proximidade e da ternura de Deus, a receber na nossa vida o seu amor, a sua misericórdia de Pai que, com discrição e paciente confiança, cuida de nós, de todos nós”.

E interpelou a todos: ”Me curvo diante de quem está em dificuldades ou tenho medo de sujar as mãos? Sou fechado em mim mesmo, nas minhas coisas ou me dou conta daqueles que têm necessidade de ajuda? Sirvo somente a mim mesmo ou sei servir aos outros como a Cristo, que veio para servir até dar a sua vida? Olho nos olhos daqueles que pedem justiça ou viro o olhar para outro lado, para não olhar os olhos?

Ao deter-se no segundo ponto, acompanhar, Francisco destacou a evolução no caminho do Centro, que passou de uma primeira acolhida ao acompanhamento das pessoas e inserção social:

Não basta dar o pão se não vem acompanhado da possibilidade de aprender a caminhar com as próprias pernas. A caridade que deixa o pobre assim como é, não é suficiente. A misericórdia verdadeira, aquela que Deus nos dá e nos ensina, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para não ser como tal. Pede – e pede a nós Igreja, a nós cidade de Roma, às Instituições – que ninguém deva mais ter necessidade de uma refeição, de um alojamento por sorte, de um serviço de assistência legal, para ter reconhecido o próprio direito a viver e trabalhar e ser pessoa em plenitude. Isto é integração”.

Francisco disse que servir, acompanhar, quer dizer também defender, o terceiro ponto da sua reflexão. “Quantas vezes levantamos a voz para defender nossos direitos, e quantas vezes somos indiferentes para com os direitos dos outros!”

E ressaltou, que para a Igreja “é importante que a acolhida do pobre, a promoção da justiça, não seja confiado somente a ‘especialistas’, mas seja uma atenção de toda a pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, movimentos e agregações eclesiais:

Em particular gostaria de convidar também os Institutos religiosos a ler seriamente e com responsabilidade este sinal dos tempos. O Senhor chama a viver com mais coragem e generosidade a acolhida nas comunidades, nas casas, nos conventos vazios. Caríssimos religiosos e religiosas, os conventos vazios não servem à Igreja para transformar-lhes em albergues e ganhar algum dinheiro. Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cristo que são os refugiados. O Senhor chama a viver com generosidade e coragem a acolhida nos conventos vazios”.

O Santo Padre acrescentou saber que não é uma coisa simples, “devem existir critérios, responsabilidade, mas é necessário também coragem”. Devemos “superar a mundanidade espiritual para sermos próximos às pessoas simples e sobretudo aos homens. Temos necessidade de comunidades solidárias que vivam o amor de forma concreta”. (JE)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/09/10/solidariedade,_esta_palavra_que_d%C3%A1_medo_ao_mundo_mais_desenvolvido./bra-727436
do site da Rádio Vaticano 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Milagre eucarístico de Lanciano – Itália – no ano 700


Por volta do ano 700, depois de Cristo, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de s. Legoziano os Monges de s. Basílio e entre eles havia um que acreditava mais na sua cultura mundana do que nas coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, tinha dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue...

Certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor, diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:

"Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"

A estas palavras as testemunhas se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e  pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé.

A Hóstia-Carne, como hoje se observa muito bem, tem o tamanho da hóstia grande atualmente em uso na Igreja Latina. É ligeiramente escura e quando olhada contra a luz adquire um colorido róseo.

O Sangue, que de acordo com os estudos científicos é fresco, e vivo, está desidratado, mas não coagulado, em cinco glóbulos irregulares e diferentes um do outro em sua forma e tamanho tem cor de terra tendente ao ocre. Desde 1713 a Carne está conservada num artístico Ostensório de Prata, finamente cinzelado, estilo napolitano. O Sangue está contido numa rica e antiga ampola de cristal de rocha.

Os Frades Menores Conventuais custodiam o Milagre desde 1252, por determinação do Bispo de Chieti, Laudulfo, e por Bula Pontifícia de 12.05.1252. Antes disso, executavam essa tarefa os Monges Basilianos até 1176 e os Beneditinos de 1176 a 1252.

Em 1258 os Franciscanos construíram o Santuário atual que em 1700 sofreu uma transformação do estilo românico-gótico para o barroco.
A ANÁLISE CIENTÍFICA.
Aos vários reconhecimentos eclesiásticos, feitos em fins de 1574, seguem-se em 1970-1971 - e retomados em 1981 - os reconhecimentos científicos, executados pelo prof. Edoardo Linoli (livre docente em Anatomia e Istologia Patológica e em Química e Microscopia Clínica), coadjuvado pelo prof. Ruggero Berteli da (Universidade de Siena).

As análises, procedidas com absoluto rigor científico e documental de uma série de fotografias ao microscópio, deram estes resultados:

- A Carne é carne verdadeira. O Sangue é sangue verdadeiro.
- A Carne e o Sangue pertencem a espécie humana.
- A Carne pertence ao Coração em sua estrutura essencial.
- Na Carne estão presentes, em secções, o miocárdio, o endocárdio, o nervo vago e,  - pela expressiva espessura do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo.
- A Carne e o Sangue pertencem ao mesmo grupo sanguíneo AB. (*)
- No Sangue foram encontradas as proteínas normalmente existentes e nas proporções percentuais idênticas às encontradas no sangue normal fresco.
- No Sangue foram encontrados também os minerais cloro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio.
- A conservação da Carne e do Sangue miraculosos, deixados em estado natural durante doze séculos e expostos aos agentes físicos, atmosféricos e biológicos constitui um Fenômeno Extraordinário.

Outro detalhe inexplicável: pesando-se os glóbulos de sangue desidratado (são cinco de tamanhos diferentes) cada um deles, em separado, tem exatamente o mesmo peso dos cinco juntos! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.
E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os Doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos:
        
         " Et Verbum caro factum est" = "E o Verbo se fez Carne!"

Concluindo, pode-se dizer que a Ciência, chamada a manifestar-se, deu uma resposta segura e definitiva a respeito da autenticidade do Milagre Eucarístico de Lanciano.


(*) Mesmo tipo sangüíneo encontrado na análise do Santo Sudário de Turim.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A vida de Santo Agostinho


A vida de Santo Agostinho

Aurélio Augusto nasce em Tagaste (hoje Souk Ahras, na Argélia), norte da África, no dia 13 de novembro de 354. Seu pai, Patrício, era um africano romanizado, pagão. Sua mãe, Mônica, era mulher cristã, que educou seus filhos dentro dos preceitos religiosos de sua época. Ele teve dois irmãos: Navílio e Perpetua.
Agostinho tem os primeiros ensinamentos na escola da aldeia. Depois, estuda em Madaura, cidade vizinha, e, mais tarde, em Cartago, capital da África Romana. Lá, vê-se seduzido pelos teatros e pela vida boêmia. Apaixona-se e vive com uma mulher com a qual tem um filho, Adeodato. Devido a preconceitos familiares de casta, Agostinho não se casa, apesar de viver por 15 anos com ela.
Aos 20 anos, entra para uma seita chamada Maniqueísmo, fascinado por sua atitude racionalista, que consistia num dualismo radical que opunha Bem e Mal. Segue a doutrina do Maniqueísmo durante nove anos.
A morte do pai e a dificuldade financeira levam Agostinho a lecionar gramática, durante um ano, em Tagaste. Entre os alunos, encontra-se Alípio, que se tornará seu grande amigo. Retorna a Cartago, onde abre uma escola de retórica. Publica seu primeiro livro: Do belo e do conveniente.
Em 383, depois de oito anos, Agostinho muda-se para Roma, onde consegue uma cátedra. Leciona de 384 a 386. Nesse momento, conhece o Bispo Ambrósio, que interpreta a Sagrada Escritura de um modo aceitável, para a mente racional de Agostinho.
A "conversão" de Agostinho é muitas vezes resumida na cena do jardim de Milão: "Chorava no jardim de casa, quando ouvi a voz de uma criança que cantava: ‘Toma e lê, Toma e lê'. Entendi que era Deus que me convidava a abrir a bíblia que eu segurava entre as mãos. Apressei-me a ler o texto que tinha diante de meus olhos: ‘Nada de rixas, ciúmes, mas revesti-vos do Senhor Jesus'. Fui ao encontro de meus amigos e minha mãe e finalmente pedi o batismo." Essa cena retrata na verdade o resultado de um rude e duro combate. Dilacerado entre a fé e razão, o intelectual debatia-se com ansiedade. Ao escolher o caminho da fé cristã, no ano de 387, o Bispo Ambrósio administra o batismo a Agostinho e também ao seu filho Adeodato e seu amigo Alípio. Os três vão para Cassicíaco, na Itália, onde ficam em retiro durante sete meses.
Agostinho volta para a África, com o propósito de fundar uma comunidade religiosa em Tagaste. Em Óstia, antes de embarcar, sua mãe morre. No ano de 388, Agostinho realiza seu sonho de fundar uma comunidade de oração e contemplação. No ano seguinte, seu filho é acometido de grave doença e vem a falecer.
Em Hipona, no ano de 391, o bispo Valério precisa de um padre que o ajude no ministério da pregação. O povo aclama por Agostinho, por julgarem-no digno da função. Quatro anos depois, ele é ordenado Bispo e, em 396, sucede a Valério na diocese de Hipona.
Os anos passam e Agostinho continua seu ministério e publica vários escritos dogmáticos, morais, exegéticos, pastorais, dentre outros. Entre seus livros estão: Da Doutrina Cristã (397-426), Confissões (397-398), A Cidade de Deus (413-426), Da Trindade (400-416), Retratações, Do Mestre, Conhecendo a si mesmo.
Aos 28 de agosto de 430, Agostinho morre com 76 anos. Sereno e maduro, intelectual e espiritualmente. É nesta data, 28 de agosto, que comemoramos o dia de Santo Agostinho, porque, no Cristianismo Católico e Ortodoxo, o dia da morte é uma espécie de "aniversário" de quem nasceu para Deus e vive eternamente cercado de luz, porque ressuscitou pela fé.

Frases e Pensamentos de Santo Agostinho:
- "Se dois amigos pedirem para você julgar uma disputa, não aceite, pois você irá perder um amigo. Porém, se dois estranhos pedirem a mesma coisa, aceite, pois você irá ganhar um amigo."
- "Milagres não são contrários à natureza, mas apenas contrários ao que entendemos sobre a natureza."
- "Certamente estamos na mesma categoria das bestas; toda ação da vida animal diz respeito a buscar o prazer e evitar a dor."
- "Se você acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que não gosta, não é nos evangelhos que você crê, mas em você."
- "Ter fé é acreditar nas coisas que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita."
- "A pessoa que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar."
- "A confissão das más ações é o passo inicial para a prática de boas ações."
- "A verdadeira medida do amor é não ter medida."
- "Orgulho não é grandeza, mas inchaço. E o que está inchado parece grande, mas não é sadio." 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Jovens vós sois capazes de vencer o Maligno

Jovens vós sois capazes de vencer o Maligno, vós sois capazes de vencer o pecado, mas só conseguireis se estiver com o objetivo de seguir a Jesus verdadeiramente, pois se tiver duvidas não aguentaras permanecer, não aguentaras  prosseguir. Jovens não deixeis o pecado te consumir, não deixeis ser consumido pelo mundo, procurais sempre estar em santidade, estar ligado em Deus. Não abandonais Deus para seguir o mundo as coisas do mundo como: festas, televisão, filmes Mundanos. Pois essas coisas só irão te levar para o inferno por isso jovens buscais vencer as coisas do mundo buscai ser verdadeiramente de Deus, para que sejais verdadeiramente felizes. Não busquei as falsas alegrias do mundo mas busqueis a alegria do Senhor que nunca se acaba. Tome cuidado Jovem para que não seja TARDE DE MAIS. Mude de vida o quanto antes, abandone as coisas do mundo o quanto antes ,para que quando vier Jesus ele possa te levar com ELE.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jovens desperta pois é tempo de conversão

     Jovens desperta pois é tempo de conversão, é tempo de mudar de vida, o mundo esta ai tentando retirar cada Jovem das mãos do Senhor, tem colocado, festas, programa de televisão, e diversas outras artimanhas para tentar retirar os humanos das mãos do Senhor. Voz não sois objetos do mundo, voz sois filhos de Deus, e como filhos de Deus, o Jovem tem a missão de agir conforme Cristo e não conforme os Demônios,  procurai a Santidade, a vida perto de Deus. Não busquei as coisas do Demônios que estão no mundo que só vão levar cada um dos Jovens  para o Inferno, mas as coisas de Deus vão te levar a vida eterna no paraíso, você deve ser Santo, buscar cada vez mais a Santidade, cada vez mais perto de Deus, mesmo sofrendo buscai estar perto de Deus, para poder ter um lugar reservado  no céu, no paraíso.
     É necessário se decidir entre Deus e o Mundo, não dar para seguir os dois ao mesmo tempo, não dar mais para permanecer encima do muro, pois o fim do mundo estar próximo e aquele que estiver com Deus vão para o Céu, e aqueles que estiver com o mundo vão para o Inferno, não existira meio termo, apenas o Céu ou o Inferno, é necessário se decidir enquanto esta vivo.
                                                    E ai qual é a sua decisão?    


                           

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Obrigado Bento XVI pelos serviços prestados para Deus.


Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI anunciou esta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:

Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI
Obrigado Bento XVI pelos serviços prestados para Deus.

Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI anunciou esta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:

Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade!
Festival do Senhor 2012
O que você vai fazer neste carnaval? Somos chamados a viver como filhos de Deus e a não dar “Ibope” para tudo que é indigno desta condição. Você é convidado a ler com muita atenção o texto abaixo, que traz uma reflexão séria e necessária sobre estes tempos que vivemos. Leia e partilhe!
“Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que Cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para o Reino de Deus. Pelo sacramento do batismo, te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço da tua salvação é o sangue de Cristo” (São Leão Magno).

Esta exortação foi feita por São Leão Magno, papa e doutor da Igreja, que viveu no século V. Um texto bastante oportuno para refletirmos sobre uma série de situações em nosso mundo atual, mas que neste momento será utilizado para avaliarmos o que vivemos nesta época do ano em que tudo gira em torno do carnaval. 
Estamos naquele período em que palavras como folia, diversão, alegria, beleza, animação, sensualidade ficam exaustivamente comuns nos noticiários (é sempre assim!).
E o carnaval passa então a ser associado somente a coisas prazerosas. Exaltação ao corpo, à beleza feminina. Tudo é noticiado como se fosse bom, muito bom, pela mídia em geral. Como se existisse uma única interpretação dos fatos. Carnaval é alegria, festa popular, momento de extrapolar, e pronto! Assim está definido e não se questiona nada disso.
Infelizmente o que ninguém mostra ou destaca de forma enfática e que leve a uma reflexão séria são os bastidores e o pós-folia.
A cobertura jornalística não mostra de forma imparcial e crítica o lado degradante desta festa. Carnaval não é só alegria, não! Acontece muita coisa ruim nestes dias de folia.
Vejamos um fim de festa: quantas pessoas caídas nas ruas, embriagadas. Muitas delas menores de idade, que nem poderiam ter bebido. Filhos e filhas amados por Deus, jogados como lixo no chão?
Quantas doenças se espalham, principalmente sexuais, devido ao incentivo a um comportamento irresponsável?
Quantas separações de casais, frutos de atitudes inconseqüentes?
Quanta promiscuidade (institucionalmente incentivada, basta pensarmos nas campanhas para o uso de preservativos que tratam da sexualidade humana de forma deturpada. A regra é liberar desde que “protegido”, protegido do quê?).
Quantas mulheres - muitas meninas ainda - engravidam e depois recorrem ao crime do aborto?
E as mortes? Violência, acidentes (até podemos ter notícias a respeito de alguns desses fatos, mas o que não há é a avaliação crítica, imparcial, reafirmo).
E, lamentavelmente, é preciso dizer: quantos batizados vivendo isso? Quantos templos do Espírito Santo profanados simultaneamente em todo o nosso país? Isso é doloroso! Sim, porque é preciso reconhecer que muitos receberam o sacramento do batismo, mas não sabem sobre a própria condição e já expulsaram de suas vidas tão Doce Hóspede.
Claro, as vozes que se levantam contra são consideradas ultrapassadas, mas não podemos nos intimidar com isso. Precisamos levar as pessoas a recordarem por qual preço elas foram compradas. Precisamos contar a elas sobre a dignidade que têm, pelos méritos do Cordeiro de Deus que deu Sua vida para nos salvar.
Isso deve nos inquietar. Não podemos calar. Precisamos denunciar. E mais, pela nossa dignidade de cristão não podemos dar ibope para o mal. Nem como telespectador. Não pactuar com isso. Com nada disso!
Nós somos estimulados a não nos conformarmos com tudo o que vemos, como nos lembra São Paulo em sua carta aos Romanos: “Eu vos exorto, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12,1).
Não podemos impedir ninguém de fazer o que quer que seja. Contudo, há algo que podemos fazer: oferecer uma proposta de alegria verdadeira, a quem busca a felicidade de forma legítima. Sim porque a busca é legítima, infelizmente os meios e lugares é que estão errados.
Nós somos convidados a viver o carnaval de forma santa, a participar de um dos eventos carismáticos que estão sendo realizados e a levar outras pessoas conosco. Vamos chamar nossos amigos, parentes, vizinhos. Façamos a nossa parte!
Assim, os dias, que são conhecidos por serem dias de folia, se transformarão em dias de louvores a Deus.
Mobilizemo-nos no Brasil inteiro para viver a fé que nos une, mostrando ao mundo que o carnaval pode ser um período de uma grande exaltação ao nosso Deus. Pode ser vivido em total santidade.
Fonte: http://luzdavidarcc.blogspot.com.br/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Em busca de Deus

O desafio de atravessar os desertos espirituais
Há momentos na vida que tudo está perfeitamente bom; outros momentos apresentam-se nebulosos. Quando menos esperamos, as tempestades chegam. O vento forte parece arrancar-nos da segurança que, antes, havíamos experimentado, mas basta uma linda manhã com céu azul para percebermos que a tempestade se foi e deixou atrás de si um grande trabalho de reconstrução.

Nossa vida espiritual passa por esse mesmo processo. Há momentos em que conseguimos fazer uma linda experiência com o amor de Deus. Oramos e sentimos a presença d'Ele ao nosso lado em muitos momentos de nossa caminhada espiritual. Contudo, há momentos em nossa vida de oração que o Senhor parece estar longe de nossa presença.

No campo da espiritualidade, chamamos esses momentos de “deserto espiritual”. Caminhamos sob o sol escaldante da incerteza e buscamos um Oásis que nos sacie com a Água da Vida, e assim nos devolva a certeza de antes, a qual havíamos perdido.

Nossa vida espiritual e de oração não são estáveis, ao contrário, são instáveis. Poderíamos compará-las a um gráfico com altos e baixos. Há momentos em que tudo está perfeito e sentimos Deus com todo o nosso ser. Em outras ocasiões, não conseguimos perceber Deus ao nosso lado. 


Assista: "Quem busca o Senhor sabe por onde caminhar"



Quando muitas pessoas entram no processo de enfrentar, na vida de fé, um deserto espiritual, se desesperam. Não conseguem compreender que a vida de oração é um caminhar constante. Somos eternos peregrinos em busca de Deus.

Olhando sob outra perspectiva, os desertos espirituais são importantes para nossa vida de oração. Se os nossos momentos de oração fossem estáveis, correríamos o risco de nos acostumarmos e entrarmos no comodismo espiritual; e então a monotonia tomaria conta do nosso ser. Mas quando surge na vida um momento de aridez, tomamos consciência de que as dificuldades são necessárias para o nosso crescimento humano e espiritual. E assim somos obrigados a nos desinstalarmos e sairmos em peregrinação à busca d’Aquele que pode saciar todas as nossas mais profundas sedes.

Quem enfrenta um deserto espiritual terá de caminhar em busca do oásis, no qual se encontra o próprio Deus. Encontrando-O, redescobriremos a alegria do encontro. No entanto, há muitas pessoas que desanimam na travessia dos desertos espirituais da vida e estacionam no meio da caminhada. Uma vez estacionadas, perdem o ânimo e não conseguem chegar à Fonte da Vida. Perdem-se em si mesmas e em seus próprios medos.

Na vida de oração, não fazemos a experiência de Deus somente nos momentos bons. O Senhor também se mostra presente mesmo quando não sentimos Sua presença conosco. Na travessia do deserto, é o próprio Deus quem caminha ao nosso lado, segurando em nossa mão e dizendo ao nosso coração: “Não tenha medo, pois eu estou com você. Não precisa olhar com desconfiança, pois eu sou o seu Deus. Eu fortaleço você, eu o ajudo e o sustento com minha direita vitoriosa” (Is 41,10). 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


O verdadeiro Amor?

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Segundo São Paulo, o Amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja. Não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.  Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará.
Sem dúvida, São Paulo sabia da dificuldade em definir o amor, e que isso  podia beirar à impossibilidade. Então, ele se desfaz da necessidade de definição e segue para a demonstração.
Quando falamos do amor como uma demonstração, queremos dizer que ele é ação, envolvimento, movimento, expressão. “O amor é… o amor faz… o amor não é… o amor não faz isso ou aquilo”. Ele não fica sentado, cochilando, de braços cruzados, deixando-se ser servido em uma rede na sombra e bebendo água fresca. Está sempre disposto e pronto a agir. Não é passivo nem indiferente. Ele não passa despercebido pela vida. Ele gera movimento e mexe com quem está quieto. O verdadeiro amor é demonstrativo, e não estéril; é vida em movimento. É paciência e espera. É estrada longa, mas com um final feliz. É brilho nos olhos e sorriso “sem graça” nos lábios, sempre com gosto de felicidade!
“A arte das artes é a do amor… O amor é uma força da alma, que a conduz como por um peso natural ao lugar e ao fim que lhe é próprio”, disse o monge Guilherme de Saint-Thierry. Força que quer bem e quer o Bem!
O amor não é lucro de retorno imediato; é um investimento a longo prazo. O verdadeiro amor não tem nada de superficial. É força da alma; algo que nasce dentro e quer ser exteriorizado. Ele é duradouro, autêntico e forte. Não cede à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida. Não é egoísta, por isso não busca o próprio interesse. O verdadeiro amor não se basta, não se fecha em si mesmo.
Se não temos a coragem de provar o amor, ele será apenas um sentimento que mexe com a gente, e nunca um motor que acelera nossa vida na aventura de ser feliz!
Infelizmente, vivemos em uma sociedade de muito “mais ou menos”, e até nosso amor se torna mais ou menos. Nessa sociedade, desculpa-se mais ou menos, acredita-se mais ou menos, espera-se mais ou menos e suporta mais ou menos. Sabe onde terminará nossa vida se vivermos esse jeito de amar? Terminaremos em uma vida “mais ou menos”.
Definitivamente não somos chamados a essa vida sem graça. Fomos criados no Amor e para o amor. Nosso coração bate pela necessidade de algo verdadeiro. Não tenha receio de colocar o amor à prova, de submeter o que sente na prova do Tudo.
Quero propor que você o descubra dentro de si, uma vez que Deus nos fez no amor e para o amor. Existe em nós uma força que nos leva a sermos amor. Negar isso é negar a si mesmo. O amor é o grande combustível de nossa vida. É ele que nos anima e nos motiva a viver e a lutar pela vida. Ele dá cor aos dias cinzentos de nossa história. E como diz o papa Bento XVI, “a cada ser humano é confiada uma só tarefa: aprender a querer bem, a amar, sincera, autêntica e gratuitamente”.
Assim surge a pergunta básica: Tá disposto a amar? Topa o desafio que a própria vida faz a você?
Não tenha expectativas, e sim esperança! Esperança de reencontrar algo que está dentro de todos nós!

Fonte: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2013/01/24/o-verdadeiro-amor/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


O católico e a Igreja

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Não se pode ser mais ou menos católico
Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".
Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".



A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.

E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.
Felipe Aquino

fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12714

O ALPINISTA




O ALPINISTA

Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu subir sem companheiros. Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo... e por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens. Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo...
E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida. Pensava na proximidade da morte, sem solução...
De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer e gritou com todas as suas forças:
- MEU DEUS, ME AJUDE !!!
De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
- QUE QUERES QUE EU FAÇA?
- Salva-me meu DEUS !!!
- REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
- Com toda certeza Senhor !!!
- ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...
Houve um momento de silêncio; então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda... Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda... A APENAS DOIS METROS DO SOLO...
Às vezes precisamos tomar decisões que testam
nossa fé em Deus.
E você? Cortaria a corda?

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Amanhã pode ser tarde demais!



        

                                  Amanhã pode ser tarde demais!

           O HOMEM É PECADOR E ESTÁ SEPARADO DE DEUS; POR ISSO NÃO PODE CONHECER NEM EXPERIMENTAR O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A SUA VIDA.
     O HOMEM É PECADOR         "Pois todos pecaram e separados estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).
        O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa da sua desobediência e rebelião, escolheu seguir o seu próprio caminho, e o relacionamento com Deus desfez-se. O pecado é um estado de indiferença do homem para com Deus.
    O HOMEM ESTÁ SEPARADO         "Porque o salário do pecado é a morte" (separação espiritual de Deus) (Romanos 6:23)
Deus é santo e o homem é pecador.   Um grande abismo separa-os.  O homem está continuamente a procurar alcançar Deus e a vida abundante, através dos seus próprios esforços: vida reta, boa moral, filosofia, etc.
JESUS CRISTO É A ÚNICA PROVISÃO DE DEUS PARA O PECADO DO HOMEM. POR MEIO DELE VOCÊ PODE CONHECER O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A SUA VIDA
    ELE MORREU EM NOSSO LUGAR         "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).
    ELE RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS         "Cristo morreu pelos nossos pecados... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras." (I Corintios 15:3, 4).
    ELE É O ÚNICO CAMINHO         "Respondeu-lhe Jesus: "Eu sou o caminho e a verdade, e a vida: ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).
Deus ligou o abismo que nos separa dele, ao enviar o seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar.
PRECISAMOS DE RECEBER JESUS CRISTO COMO SALVADOR POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL. SÓ ENTÃO PODEREMOS CONHECER E EXPERIMENTAR O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA.
    PRECISAMOS RECEBER A CRISTO.         "Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos Filhos de Deus; a saber; aos que crêem no seu nome" (João 1:12).
    RECEBEMOS CRISTO PELA FÉ         "Porque pela graça sois salvos; mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não das obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).
    RECEBEMOS CRISTO POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL         Cristo afirma: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa" (Apocalipse 3:20).
        Receber Cristo significa convidá-lo a entrar na nossa vida e a perdoar nossos pecados.
        Estes dois círculos representam dois tipos de vida:
VIDA CONTROLADA PELO "EU"
VIDA CONTROLADA POR CRISTO


"EU"   no centro da vida.
CRISTO  do lado de fora da vida.
Ações e atitudes controladas pelo "EU" , resultando em
discórdias e frustrações .
CRISTO  no centro da vida.
O "EU" do lado de fora da vida.
Ações a atitudes controladas por CRISTO , resultando em
harmonia com o plano de Deus .
Eu gostaria de explicar-lhe como você pode receber a Cristo .
VOCÊ PODE RECEBER CRISTO AGORA MESMO EM ORAÇÃO (Orar é falar com Deus)
        Deus conhece o seu coração e está mais interessado na atitude do seu coração do que nas suas palavras.
        A oração seguinte serve como exemplo:
"Senhor Jesus, eu preciso de ti. Abro a porta da minha vida e recebo-te como meu Salvador e Senhor. Toma conta da minha vida. Agradeço-te porque perdoas os meus pecados e aceitas-me como sou." Em nome de Jesus, Amem.
        Esta oração expressa o desejo do seu coração?
        Se assim for, faça-a agora mesmo e Cristo entrará em sua vida, como prometeu.
Amanhã pode ser tarde demais!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


 


São Vicente de Paulo nasceu no dia 24 de abril de 1581; foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Morais. Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe.

Vicente nasceu na aldeia de Pooy, perto da cidade de Dax, sul da França. Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente era pastor de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade. Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, tinha um buraco; ele colocou aí uma pequena imagem da Santíssima Virgem, onde diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigia-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir a missa e frequentar o catecismo.

O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido sua inteligência. O pai, que era bem ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que ele fosse padre e ser o arrimo da família. Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade Dax, onde ele fez os estudos básicos.

Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Tolusa. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.

Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.

Ele foi atrás do devedor, encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem o barco foi aprisionado por barcos de piratas turcos, e levados para a Turquia. Em Tunis foram vendidos como escravos.

Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou pra um seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas; uma era turca, que ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou e quis saber o significado do que ele cantava. Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo a fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois.

Em um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aignes Nortes e de lá foram para Avinhão. Nesta cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica.
Padre Vicente e o renegado, ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo este de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia nesta cidade e frequentou a Universidade, formando em Direito Canônico. O renegado pediu para ser admitido em um Mosteiro e tornou-se monge.

Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, padre Vicente foi o escolhido. Pelos serviços prestados o Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio, e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha.

Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio e passou a morar em uma pensão, no mesmo quarto com um juiz. Certo dia amanhecera doente; o empregado da farmácia que vai atendê-lo, precisando de um copo, vai apanhar em um armário, e viu ali um dinheiro, que era do juiz, e ficou com ele. Na volta do juiz, não encontrando seu dinheiro, quis que padre Vicente desse conta dele; como ele não sabia do acontecido, o juiz colocou-o para fora do quarto e caluniou-o de ladrão.

Padre Vicente fica conhecendo o padre Berulle, que mais tarde foi nomeado Bispo de Paris, e indicou-o para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.

Paróquia pobre, a maioria de seus habitantes eram horticultores. Padre Vicente se deu bem com eles; as missas eram bem participadas e instituiu a comunhão geral nos primeiros domingos o mês. Criou a Confraria do Rosário, para todos os dias visitar os doentes. Padre Vicente atendendo ao padre Berulle, deixa a paróquia e vai ser o preceptor dos filhos do general das Galeras.

Foi residir no Palácio dos Gondi, família rica e da alta nobreza. Eles tinham grandes propriedades e padre Vicente, em companhia da senhora De Gondi, visita uma destas propriedades; é chamado para atender um agonizante e assiste sua confissão. Este disse para a senhora De Gondi, que se não fosse a presença do sacerdote, ele iria morrer em grandes faltas e ia permanecer no fogo eterno.

Padre Vicente percebeu que o povo do campo estava abandonado e na missa dominical concitou o povo a fazer a confissão geral. Teve que arranjar outros padres para ajudá-lo nas confissões, tantos eram os que queriam confessar.Padre Vicente esteve morando com a família Gondi 5 anos. Simulou a necessidade de ir a Paris e Atendendo o chamado do padre Berulle, padre Vicente volta para morar em casa dos Gondi, onde fica mais 8 anos.

Com o auxílio da senhora De Gondi, funda a Congregação das Missões e a Confraria da Caridade; a primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda daria assistência espiritual e corporal aos pobres, isto em 1618. Em Folevile funda uma Confraria de Caridade para homens, em 23/10/1620.

A Congregação das Missões surgiu espontaneamente. Padre Vicente conseguiu alguns colegas para pregações aos camponeses; exigia deles a simplicidade nas pregações, para o povo entender e rapidamente ela foi aumentando. No princípio alugaram uma casa para sua moradia. Com o aumento mudaram para um velho Colégio.

O número aumentava. Um cônego que dirigia um leprosário sem doentes ofereceu em doação os prédios do leprosário para residência dos padres.

A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Instituição.
Padre Vicente sempre preocupou com as crianças enjeitadas e abandonadas, com os velhos e com os pobres e doentes. Durante sua vida criou grandes obras, que até hoje estão prestando serviços à humanidade.

A primeira irmã de caridade foi uma camponesa de nome Margarida Nasseau, que, com a orientação de Luiza de Marilac, ele estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade. Elas eram 4 camponesas, hoje são centenas. Isto se deu em 29 de novembro de 1633.

Padre Vicente criou tantas obras, que em pouco tempo não é possível enumerá-las; a história de sua vida é uma beleza. A seu respeito existe biografias, que poderão serem estudadas por vocês. Padre Vicente tinha quase 80 anos quando faleceu, dia 27 de setembro de 1660.

Em 16 de junho de 1737 foi canonizado pelo papa Clemente XII, e em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.

Seu corpo repousa na Capela da casa-mãe – São Lázaro, em Paris.

Sociedade São Vicente de Paulo
A Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), foi fundada em 23 de Abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Antonio Frederico Ozanam, estudante de Direito na Universidade de Sorbonne, em Paris, aos 20 anos de idade.

A SSVP surgiu para dar resposta às críticas que os estudantes ateus faziam aos estudantes católicos daquele tempo, dizendo: "Os cristãos não praticam o que pregam; onde estão as suas obras de caridade?"

A SSVP é uma organização católica de leigos que voluntariamente se empenham no apoio a indivíduos, famílias e grupos sociais marginalizados, através de ações variadas onde se privilegia o contato pessoal e direto e a visita domiciliar, não só com intuito de aliviar a miséria material e moral, mas também a descobrir e solucionar as suas causas.

Antonio Frederico Ozanam e os amigos começaram a procurar os pobres, para os visitar em suas casas, levando-lhes alimentos, roupas, a amizade e a dedicação.

Este pequeno grupo formado por Ozanam e os amigos, tomaram como Patrono o pai da caridade, São Vicente de Paulo que, no seu tempo, se dedicou inteiramente ao serviço dos pobres, dos infelizes e dos que não tinham fé (1581-1660).

Grupos similares começaram a surgir em Paris, depois em toda a França, expandindo-se, a seguir, pelo mundo Cristão, com o objetivo de servir os mais necessitados, aliviando as suas misérias espirituais e corporais, por amor a Deus.

No Brasil, a Sociedade de São Vicente de Paulo é conhecida pelas iniciais SSVP, e está colocada sob a proteção da Bem-aventurada Virgem Maria, tal como foi proposto pelo próprio fundador, Ozanam. A Conferência São José foi a primeira unidade vicentina fundada em território brasileiro, no Rio de Janeiro, em 4 de agosto de 1872.

Os fundadores da Conferência São José foram os confrades Pedro Fortes Marcondes Jobim (médico), Antônio Secioso Moreira de Sá (advogado) e Francisco Lemos Farias Coutinho (o Conde de Aljezur), este último fundador da SSVP em Portugal que estava no Brasil a serviço da imperatriz, Dona Leopoldina. O Confrade Francisco tornou-se o primeiro presidente da Conferência São José, agregada ao Conselho Geral em 16 de novembro de 1872.

O Brasil possui hoje 300 mil vicentinos, 30 conselhos metropolitanos, 250 conselhos centrais, 2 mil conselhos particulares, 20 mil conferências, 3 mil obras unidas (hospitais, lar de idosos, creches, educandários, dispensários, vilas, centros comunitários) e 200 mil famílias assistidas. O Conselho Nacional do Brasil da SSVP está sediado no Rio de Janeiro.